O maillot, se estiver corretamente à medida da altura da bailarina, tem a vantagem de lhe permitir realizar todo o tipo de movimentos, sem nunca a incomodar. É um pouco como uma segunda pele durante a prática.
Os braços e as pernas têm total liberdade de movimentos, faz-se a espargata sem qualquer incomodo, bem como os movimentos que incluam saltos. Passos, piruetas, cabriolas… O maillot acompanha cada movimento sem incomodar nem desconcentrar a bailarina.
Cores de acordo com os níveis
É assim importante selecionar corretamente o maillot que será o seu aliado nas suas próximas e inúmeras horas de treino! Alix Scarano, engenheira de produtos de dança, especialista em ballet, dá-nos conselhos preciosos nesta matéria. “Antes de mais há a questão da cor”, explica ela.
“Regra geral, cada escola ou conservatório aplica um código de cores de acordo com os níveis de prática. No primeiro ano, o maillot pode ser rosa, azul no segundo ano, violeta no terceiro…
O código adequa-se a cada estrutura e os professores, antes do início da temporada, comunicam aos bailarinos que roupa têm de comprar.”
Os códigos de cores permitem uniformizar as sessões de treino e distinguir os diferentes níveis. “No que toca à cor, se não houver uma obrigação, então cada um pode seguir as suas preferências!” No que toca aos modelos, a escolha pode ser bastante ampla, nomeadamente ao nível das alças do maillot, cujos tamanhos podem variar. “Há alças muito finas, outras um pouco mais largas e, por fim, há maillots que têm uma pequena manga. A escolha é uma questão de preferência estética, mas também de conforto: o maillot com alças finas deve estar perfeitamente à medida, para que as alças não escorreguem. Não é possível passar a aula a pôr a alça no sítio”, sorri Alix.
Está agora em condições de escolher corretamente o seu maillot. Entre as exigências das diferentes escolas e as suas preferências, tenho a certeza de que fará boas escolhas para ficar equipado/a da melhor forma.
